
Todas as manifestações em apoio ao presidente Jair Bolsonaro chama atenção pela numerosa participação popular. Vale lembrar a que aconteceu no dia 15 de maio em Brasília, a Marcha da Família Cristã Pela Liberdade, com o movimento de agropecuaristas e caminhoneiros. O presidente participou das manifestações ao lado dos ministros Braga Netto (Defesa), Tarcísio Gomes de Freitas (Infraestrutura), Tereza Cristina (Agricultura), Ricardo Salles (Meio Ambiente) e Gilson Machado (Turismo).
Durante a manifestação, imagens foram compartilhadas nas redes sociais, mas uma ganhou destaque, a do pequeno Davi, cantando e sacudindo a bandeira do Brasil. A graciosidade da foto atraiu a atenção de muitos, e foi o que aconteceu com a Deputada Federal, Carla Zambelli, que afirmou: “Definitivamente, esta é a imagem da semana. É por eles que lutamos por um Brasil melhor”.
Quem também se manifestou foi o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho: “Começando cedo a intuir a importância da luta pelos ideais que nossos pais nos transmitiram, dos valores morais, familiares e cristãos”.
“A palavra convence, o exemplo arrasta”, a citação, pode parecer ‘clichê’, mas é real em inúmeros casos, como o do Davi, filho do empresário e coordenador do Movimento Direita Mato Grosso, Rafael Yonekubo. Ele deseja criar o filho com valores e referências, logo nos primeiros anos de vida, por entender que as crianças absorvem tudo a sua volta.

Com apenas 1 anos e 4 meses, Davi já convive com o hino nacional e com a bandeira. Ele é criado em um lar cristão e conservador, e crescerá aprendendo a importância de respeitar os pais, professores, valorizando o seu país e símbolos. “Adivinha qual o acessório que ele mais se diverte quando está na cadeirinha do carro? Abandeira do Brasil”, comemora o pai.
Como coordenador do Direita Mato Grosso, Rafael Yonekubo participa de todas as manifestações em apoio ao Governo Bolsonaro. Ele conta que desde o período das eleições, vários movimentos espalhados pelo país, organizaram caravanas para a posse do presidente. Apesar da viagem longa e cansativa, e da maioria passar o Réveillon longe da família, para os apoiadores foi por uma grande causa. "Essa viagem traduz todo o esforço que tivemos para apoiar o Bolsonaro desde a campanha”, explica Rafael.
Em uma das viagens a Brasília, a caravana organizada pela Direita Mato Grosso, e pelo Movimento Ordem e Progresso (MOP) – Mulher, foram convidados pelo presidente Bolsonaro, a conhecer o Palácio da Alvorada. Rafael relata que algo desagradável ocorreu no dia da visita. Em frente ao Palácio o grupo orou pelo presidente com as mãos estendidas, algo comum no meio evangélico. Mas a extrema-imprensa distorceu o ato e divulgaram que eles estavam fazendo gestos nazistas.
“Essa divisão sempre teve e algumas pessoas veem isso, mas a gente não defende só o Bolsonaro, nós defendemos o Brasil. A gente quer que o Brasil cresça, que pessoas não passem fome”, desabafou Rafael em entrevista a Mídia News.
Renascimento do conservadorismo
Bolsonaro fez renascer o sentimento patriótico, há muito esquecido pelo povo brasileiro. Ele trouxe de volta um senso de justiça e a esperança de reais mudanças para o país. Uma candidatura que não foi levada a sério pela esquerda, até perceberem o crescente apoio popular, dando início a uma enxurrada de narrativas e notícias falsas. O que resultou na vitória daquele que teve apenas oito segundos no horário eleitoral nas emissoras de televisão e rádio, e hoje é um líder nato, que ocupa a cadeira de maior autoridade do país.
Existe uma parcela da população, dentre eles políticos, imprensa e artistas, avessos aos princípios do conservadorismo e inconformados por não mais lucrarem, algo que acontecia nos governos anteriores – devido ao grande aporte de dinheiro público em todas as esferas da sociedade.
Enquanto uma parcela ideológica perde força, o conservadorismo ressurge contra as mudanças morais, sociais, políticas, religiosas e comportamentais. Na atualidade usar as cores que representam a bandeira brasileira, ou defender o lema, “Deus, Pátria e Família”, é ser acusado por discurso fascista.
Muitas escolas já utilizam a linguagem neutra de gênero, e defender o Projeto de Lei do Programa Escola sem Partido, para garantir um ensino sem as convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas dos professores, é considerado reacionário, por grande parte dos docentes e diretores.
Patriotismo é definido como amor à pátria, e é na família que a criança é ensinada a honrar seu país, conhecer os símbolos nacionais – bandeira do Brasil, Hino Nacional, selo e brasão, e criar uma consciência cidadã. Quanto a escola, diante de um cenário de extrema polarização entre direita e esquerda, tendo em vista ser um ambiente com cidadãos em formação, o ensino deve priorizar os valores éticos, espírito crítico e respeito ao próximo (e isso vale para opiniões contrárias).
Fonte: Portal Câmara, Dicionário Online de Português, Instituto Infanto Juvenil
Imagem: Rafael Yonekubo
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