O relatório apresenta depoimentos de familiares que buscam respostas das autoridades sanitárias

Nesta segunda-feira (23), Arlene Ferrari Graf entregou ao presidente Jair Bolsonaro o relatório ‘Os Casos Raros’, um levantamento de casos suspeitos de eventos adversos pós-vacinação. Na ocasião, a mãe do advogado Bruno Oscar Graf, solicitou a realização de uma Audiência Pública com a participação de médicos e pacientes, com o objetivo de levar informações a população.
Arlene tem um papel importante na sociedade, e é considerada porta-voz de todas as famílias e vítimas dos imunizantes, que levou a óbito o filho caçula, 10 dias após ser vacinado contra a Covid-19. A família realizou uma investigação independente, e a confirmação da relação de causalidade do imunizante com o óbito só foi possível após o exame Anti-Heparina PF4 Autoimune, realizado na Espanha.

“Honrada em entregar o Relatório dos Casos Raros para o melhor presidente da nossa história. Homem simples, nos tratou com informalidade, e foi respeitoso pelo que sucedeu comigo”, informou Arlene Graf, que acaba de aceitar o convite feito pelo partido Patriota, para concorrer a uma vaga na Câmara dos Deputados pelo Estado de Santa Catarina, nas eleições de outubro deste ano. “Conversei com o presidente sobre o convite e ele me deu apoio”.
Merece destaque que o relatório ‘Os Casos Raros’, entregue ao presidente, foi produzido por um grupo de apoio a cidadãos com suspeitas de eventos adversos pós-vacina Covid-19. Todos os casos relatados foram obtidos por depoimentos de familiares nas redes sociais dos Casos Raros. Os eventos foram notificados às autoridades sanitárias, por meio do sistema de farmacovigilância, o Vigimed, e aguardam investigação.
O grupo de apoio sugere que a farmacovigilância aconteça a contento, com treinamentos no sistema de saúde que atenda os casos de eventos adversos, além de notificá-los junto aos órgãos competentes. Com equipes preparadas é possível obter o diagnóstico que resultará no tratamento correto.
Censura nas redes
Desde o início da pandemia, é proibido falar ou questionar sobre os imunizantes. O presidente Bolsonaro sempre defendeu a liberdade da população em vacinar-se ou não, e no período da compra pediu cautela em relação às vacinas que estavam sendo desenvolvidas. A preocupação era a pressa em adquirir doses sem comprovação científica da eficácia.
Cientistas envolvidos nas pesquisas consideram um feito histórico para a ciência, a criação de um imunizante em tão pouco tempo. Todo processo de criação da vacina é lento e demora anos, devido às etapas que confirmam a eficácia e segurança, antes que chegue a população.
Vale lembrar que nas bulas da Astrazeneca, Pfizer, CoronaVac e Janssen constam a seguinte mensagem: “Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer reações adversas imprevisíveis ou desconhecidas. Nesse caso, informe seu médico”.
Tal informação causa temor a quem aguardou confiante pela produção das vacinas, pois, alguns detalhes não estão claros, dentre eles os eventos adversos graves, principalmente aqueles que evoluem para óbito.
Tanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), quanto as agências internacionais, trabalham com a seguinte informação: “De um modo geral, a maioria dos eventos adversos graves com associação temporal às vacinas são apenas eventos coincidentes, não correspondendo a eventos causados pelos imunizantes”.
A discussão não é contra a vacina, mas contra a obrigatoriedade, o que tem causado debates, pois, uma parcela da população, que acredita na ciência e nas vacinas para prevenção de doenças virais, optou em aguardar as fases de testes. Não apenas no Brasil, mas vários países europeus realizaram manifestações contra as medidas anti-Covid.
FONTE/CRÉDITOS: Pfarma.com.br; Agência Brasil e Os Casos Raros
Matéria publica nos portal Aliados Brasil em 27/05/2022
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