
O presidente da República, Jair Bolsonaro, despertou o patriotismo no Brasil, mas enfrenta dificuldades em combater o mecanismo de corrupção instalado há anos no país. O brasileiro despertou para as mazelas antes feitas as escuras e cobra, com todo direito garantido por lei, mudanças em todas as esferas da sociedade.
Bolsonaro é atacado diariamente, assim como seus familiares, parlamentares e apoiadores. A extrema imprensa cria narrativas, e aqueles que ainda acompanham tendem a acreditar. Dentre as incontáveis fake news, causa espanto a afirmação da âncora da CBN, ao dizer que bolsonaristas irão armados no 7 de setembro para ‘matar comunistas’.
Ela desconhece, ou não, que todo CAC (Colecionador, Atirador desportivo e Caçador) possui um Certificado de Registro (CR) para pessoa física que permite realizar atividades de Colecionamento de armas de fogo, Tiro Desportivo e Caça. Atirador não é um gângster, membro de uma quadrilha ou de uma organização criminosa.
Corrupção nos governos anteriores
Durante décadas a esquerda dominou o país, e a corrupção ganhou força na agenda política. O tema, que se destaca mundialmente, passou a ter estudos empíricos, com destaque para o Banco Mundial e a organização não governamental Transparência Internacional – TI, voltados a auxiliar na prevenção e no combate à corrupção.
Em 2009, o Brasil apresentou um índice bastante elevado e superior à média dos países. Importante reforçar que todo o montante da corrupção é desviado para o pagamento das ‘práticas corruptas’, e deixa de ser aplicado em atividades produtivas, saúde, educação, tecnologia, e etc.
Basta uma rápida busca na internet para encontrar uma longa lista, de 2003 a 2019, repleta de casos de corrupção no país: propinas; escândalos; dossiês; tráfico de influência; gastos de milhões nos cartões corporativos (Lula R$ 88,2 milhões e Dilma R$ 44,4 milhões); corrupção no BNDES; fraudes em licitações; perdão de dívidas milionárias pelo governo Dilma; bilhões em cortes que seriam destinados a Saúde; mais de R$ 47 bilhões em desvios do PT, dentre outros.
E Bolsonaro chegou para acabar com essa vergonha conhecida mundialmente. A corrupção gera reflexos negativos em todos os aspectos: econômico, social, político e cultural. E compromete a consolidação da democracia, por afetar os direitos humanos, neste incluído o direito ao desenvolvimento. O presidente mexeu em um vespeiro, e quando as vespas se sentem ameaçadas elas atacam para se defender.
Isso explica as críticas covardes; parlamentares derrubando projetos importantes ao país e a população; mudanças nas leis para anular as condenações do ex-presidente Lula, dentre elas por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex em Guarujá-SP, e prisões pelo “crime” de liberdade de expressão - um princípio que deve ser protegido pela constituição de uma democracia, impedindo os ramos legislativo e executivo do governo de impor a censura.
Cumprem prisão o Deputado Federal Daniel Silveira (PSL/RJ); o ex-deputado Roberto Jefferson, Presidente Nacional do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), e o jornalista Wellington Macedo, todos acusados por “atos antidemocráticos”, apenas por emitir opiniões.
Durante a campanha eleitoral de 2018, o então candidato a presidência da República, Jair Bolsonaro, foi acusado de, caso eleito, controlar a imprensapor afirmar que a grande mídia tem o dever de informar a população e não fazer ativismo político. Mas, em recente entrevista, Lula diz que vai ‘regular’ os meios de comunicação caso volte ao poder, o que vale para a internet, mas afirma que a regulamentação “não seja censura”. Lula não foi questionado e nem perseguido por tal informação.
Como o tema atual é ‘censura’, merece destaque o Inquérito 4.879 Distrito Federal, que tem como relator o Ministro Alexandre de Moraes. O texto sustenta que postagens e vídeos convocando a população para ir as ruas em 7 de setembro, são atos materiais em curso a prática de atos “criminosos e violentos”. Dentre os ‘acusados’ estão os Deputados Federal Otoni de Paula e Carla Zambelli, além do cantor Sérgio Reis e o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, conhecido pelo apelido “Zé Trovão”.
Parece que os ministros não tiveram acesso aos vídeos de artistas, por não receberem mais dinheiro público via Lei Rouanet, xingando o presidente Bolsonaro; ou os inúmeros vídeos com ameaças de morte; e o polêmico vídeo com adultos e crianças jogando uma partida de futebol com a 'cabeça de Bolsonaro'.E se esse mesmo vídeo fosse com a cabeça de um membro da Suprema Corte?
Pela liberdade
Em rápida passagem pelo CPAC Brasil, o maior evento conservador do país, que aconteceu em Brasília-DF, Bolsonaro fez um resumo de sua trajetória política desde 1991, quando chegou a Câmara dos Deputados, até os dias atuais. Perseguido pela esquerda, que sempre lutou por sua cassação - nenhum pedido foi por corrupção - ele lembra das vezes que falava no Plenário vazio, mas sabia que não estava pregando num deserto.
Em 2014 decidiu disputar a Presidência da República, e viajou sozinho pelo país. Na ocasião agradeceu ao ministro Onyx Lorenzoni por acreditar e apoiar sua candidatura. Bolsonaro falou sobre a facada que quase tirou sua vida em setembro de 2018, por parte daqueles que sabiam que perderiam as eleições mesmo com fraude.
Ele reforçou o orgulho pelaqualidade de seus ministros, escolhidos não por pressões políticas, mas por critérios técnico e de competência. “Pegamos um Brasil completamente destroçado na questão ética, moral e econômica. Chegamos em 2020 e apareceu a tal pandemia. Uma surpresa para o mundo todo. Mas eu tinha obrigação, como chefe de Estado decidir, e como é difícil decidir. Mas aprendi em minha vida, que pior que uma decisão mal tomada, é uma indecisão”.
E como tudo o que é novo causa temor, tendo em vista tratar-se de uma pandemia, Bolsonaro conta que dialogava com os ministros, embaixadores e chefes de Estado, para saber o que poderia ser feito para proteger a população. Mas o Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, declarou que governadores e prefeitos teriam poderes para conter a pandemia.
“A nós coube, basicamente, (enviar) recursos e meios para estados e municípios. E não faltaram recursos e meios. Somente no ano passado chegamos na casa dos 700 bilhões de reais para atender pessoas vitimadas ou estados e municípios. Lamentavelmente uma parte deste dinheiro foi desviado para corrupção”, explica.
Bolsonaro afirma respeitar a Democracia, o Estado de Direito e suas Instituições, e que joga nas quatro linhas da Constituição. Ele entende, por estar próximo a população, que a maioria reconhece quem está com a razão e quem está errando. E revela ser questionado por seus apoiadores, sobre os incisos do Art. 5° da Constituição ignorados pelos ministros.
“Poder Moderador é o povo. Este será um dos 7 de setembro mais importantes das nossas vidas. Ninguém vai no 7 de setembro para elogiar, idolatrar nenhum político. Nem eu, e nenhum parlamentar que está aqui. Nós vamos todos juntos falar que: com a nossa liberdade, não. Eu jurei dar minha vida pela Pátria, vocês juraram pela liberdade”.
Fonte: Pública Direito; Conjur; CPAC Brasil
Imagem: Perfil Presidente Jair Bolsonaro
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