
Ver o problema é fácil, difícil é arrumar a solução. A frase define perfeitamente como se comporta uma parcela da direita no Brasil, que acredita ter as respostas e soluções para tudo. Perseguidos desde as campanhas eleitorais de 2018, o movimento conservador obteve nas manifestações visibilidade dentro e fora do país.
A pretexto de reprimir uma reeleição presidencial, a oposição se aproveita dos efeitos da pandemia, do novo coronavírus, para tentar desgastar a imagem do governante e toda sua equipe, além de incutir uma falácia de que as manifestações perderam força. E no momento que o chefe de Estado mais necessita de apoio, a direita se divide.
Jornalistas e influenciadores ganharam destaque em seus canais no YouTube e perfis no Twitter. Com programações diárias focavam em temas relevantes, mas com exageros nas chamadas sensacionalistas. Com milhares de inscritos e excelente audiência, aumentou também o ego. São ataques diretos ao presidente, referente às decisões, equipe e até mesmo a maneiras de se expressar. E o resultado foi o declínio de vários canais, com perda de seguidores, colaboradores e principalmente credibilidade.
Em seus programas, muitos se assemelham aos grandes pensadores e argumentam contra as decisões e escolhas do presidente. Tentam provar conhecimento citando obras de renomados escritores, vendem livros e cursos, mas não se atentam para realidade da sociedade brasileira e as classes sociais. Nem todos têm acesso à internet e seus conteúdos.

Importante salientar que as pessoas precisam e merecem estar bem informadas, e isso a grande imprensa não fará. Influencers criticam o presidente por dar ênfase às obras no país. Acontece que nem todos tiveram as mesmas oportunidades na vida. Para quem vive em uma casa aconchegante, com carro na garagem e água encanada, não conhece, e parece não se importar, com a emoção daqueles que aguardam ansiosos pela conclusão das obras de uma barragem em suas regiões.
Canais diferenciados


Merece destaque o canal Raio X do Sertão, com a apresentação do repórter e Técnico Agropecuário João Alfredo. Considerado pelos inscritos no canal uma referência em divulgar a transposição do Rio São Francisco e o avanço das obras do Canal do Agreste. O diferencial é mostrar a realidade, e o dia a dia de um povo antes esquecido e que hoje comemoram o acesso as águas. Para quem vive nas grandes cidades, acompanhar o trabalho do repórter é vivenciar o resultado das obras, além da expectativa dos moradores.
E para quem critica as obras em rodovias federais, que avançaram em 2020 com duplicações, pavimentações e recuperações nas cinco regiões do país, não conhece os sacrifícios dos motoristas e caminhoneiros. O canal do Lébrão, do caminhoneiro Márcio Almeida, mostra a realidade do trabalho desses heróis do asfalto.

As imagens são impressionantes: pontes suspeitas, caminhões tombados, incendiados, além de deslizamentos devido às fortes chuvas. Mas as dificuldades não impedem Lebrão de festejar, por exemplo, o antes e depois das obras na BR 163. Vale à pena conferir como é a vida na estrada, os sacrifícios emocionais e físico, a solidão, a saudade da família, o pneu furado, e o socorro mecânico em locais ermos.
Eleito pela confiança e esperança do povo

Bolsonaro foi eleito não apenas por quem era “Bolsonarista”, mas por aqueles que não queriam mais a esquerda no poder. Ao ser diplomado como presidente, em seu discurso garantiu que governaria para todos, sem distinções. E reforçou que era necessário romper com algumas práticas para o avanço do país.
Dois anos se passaram e vemos um governo amarrado por conta de 'personagens' que insistem em impedir o Brasil de caminhar, e muitos tomam a frente de assuntos que não lhes convêm. São Medidas Provisórias (MP) caducadas, e a questionável determinação do ministro Alexandre de Moraes que assegurou aos governos estaduais, distrital e municipal as tomadas de decisões, sem a interferência do presidente. E o resultado todos já conhecem, mas a mídia e os artistas fingem não ver as fraudes com os recursos enviados aos Estados e municípios. O silêncio é ensurdecedor.
Perseguição aos apoiadores

Desde o início do mandato o presidente é atacado diariamente pela mídia que lança factóides como a perda vertiginosa de popularidade, além da ênfase nos números de mortes em decorrência do Covid-19, sem nunca citarem as milhares de pessoas curadas. Quanto a queda de popularidade os vídeos compartilhados nas redes sociais desmentem a todos, pois por onde passa, a população o aguarda com entusiasmo, por reconhecerem o trabalho realizado, mesmo com toda campanha de difamação.
Traído por parlamentares que surfaram na “onda Bolsonaro” e o abandonaram no primeiro ano do mandato, é da população que ele tem um feedback sobre o seu desempenho. Tais parlamentares, em mais uma tentativa de desgastar a imagem do governo, deram início a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) das Fake News. A deputada que acusava o Planalto de usar “robôs” para disparar notícias falsas em um grupo chamado “gabinete do ódio”, caiu em descrédito ao ter áudios vazados em que mandava seus assessores produzir material atacando seus desafetos na internet.
Poder das manifestações

E como política não é para amadores, vale lembrar as eleições de 1989, uma das mais disputadas da história do país, por tratar-se da primeira eleição direta após 21 anos de governo militar. Em acirrada disputa ficou evidente que o marketing político pode levar a vitória, mas não garante o sucesso de um governo. E a resposta foi o mandato polêmico que levou ao impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello.
Na época ganhou força o movimento Fora Collor, organizado por estudantes que foram às ruas com os rostos pintados de verde e amarelo, os inesquecíveis Caras Pintadas. Um momento histórico que impulsiona até a atualidade as manifestações, muitas das vezes taxadas de antidemocráticas por uma parcela da mídia. Tudo vai depender se o ‘personagem’ é de direita ou de esquerda. Termos que servem apenas para trazer divisão e ataques. Muitas vezes a falta de conhecimento fala mais alto que o progresso do Brasil e seu povo.
Início da direita e esquerda
A Revolução Francesa foi responsável pelos termos, direita e esquerda, na vida pública. Em um período de crise econômica, ao ser instaurado uma Assembleia Nacional, quem estava a favor do rei sentava-se a direita e quem era contra ficava a esquerda. Ao longo dos séculos esse conceito mudou, não apenas na França, mas no mundo. E com as mudanças vieram à intolerância e falta de consenso.
No Brasil, partidos de esquerda governaram por mais de uma década. Conquistaram a confiança de muitos, cresceram em poder, como também em escândalos. Mas não se abalaram, e fazem jus ao “ninguém solta à mão de ninguém”. Eles ainda acreditam ter credibilidade, pois são defendidos pela grande mídia e classe artística, avessos aos princípios do conservadorismo e revoltados por não mais lucrarem, algo que acontecia nos governos anteriores - devido ao grande aporte de dinheiro público em todas as esferas da sociedade.
A militância, que se diz esquerdista, apoiam privilégios, tais como a liberdade para condenados por corrupção. São unânimes em exigir esclarecimentos do crime que infelizmente vitimou a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes; mas se calam para o assassinato do ex-prefeito de Santo André/SP, Celso Daniel e mais sete pessoas ligadas ao político, dentre eles o médico legista que atestou marcas de tortura no corpo da vítima. Assim como escândalos do Mensalão e dos 'Aloprados'; desvio de recursos da Petrobras, que deu início a Operação Lava-Jato; e o impeachment de Dilma Rousseff em decorrência das pedaladas fiscais.

Também ignoram a tentativa de homicídio contra o Presidente da República (na época candidato a vaga), Jair Bolsonaro, pelo ex-filiado ao PSOL Adélio Bispo de Oliveira. Na época parlamentares e partidos se manifestaram nas redes sociais contra o ato, e de acordo com a ex-presidente Dilma Rousseff o ataque foi motivado em decorrência do crime de opiniões defendidas pelo candidato.
Bolsonaro trouxe de volta um senso de justiça e a esperança de reais mudanças para o país. Uma candidatura que não foi levada a sério pela esquerda, até perceberem o crescente apoio popular, dando início a uma enxurrada de narrativas e notícias falsas. O que resultou na vitória daquele que teve apenas oito segundos no horário eleitoral nas emissoras de televisão e rádio, e hoje é um líder nato, que ocupa a cadeira de maior autoridade do país.
Fonte:
https://www.gov.br/planalto/pt-br
www12.senado.leg.br/hpsenado
http://portal.stf.jus.br/
LÉBRÃO 001 G.N.A
Canal Raio X do Sertão
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