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Queimaduras: importante conscientizar e prevenir

Foto do escritor: Márcia CasaliMárcia Casali

Atualizado: 16 de abr. de 2021



Substâncias infláveis como álcool são responsáveis pelos casos de pessoas que sofrem queimaduras no país. Sendo 40% crianças de até 10 anos


Por - Márcia Casali


De acordo com pesquisas realizadas no país, as queimaduras representam um significativo agravo à saúde pública. Sendo que um número expressivo de vítimas são crianças e os casos ocorrem nas residências das vítimas. Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), em 2020 houve um aumento de 25% em casos de lesões de queimaduras, desde o início da pandemia da COVID-19, novo Coronavírus.

O Brasil é referência no tratamento de queimados e busca eficácia em novas tecnologias. Vale destacar a pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Ceará com a pele de tilápia, que mantida nas queimaduras tem duas vezes mais colágeno que a pele humana. Melhora a cicatrização, evita infecções e perda de líquidos e proteínas.

Especialistas informam que há uma estimativa de que ocorra aproximadamente um milhão de acidentes com queimaduras por ano, sendo que cem mil procuram atendimento. Há dois anos a jovem Heloísa da Cruz Jordão, 23 anos, sofreu um acidente com álcool, tendo 30% do corpo queimado. Ela conta que ficou dois meses hospitalizada em estado grave. “O acidente ocorreu em dezembro de 2018, minha irmã Yane se queimou por tentar me salvar, quando eu estava em chamas”, explica Helô, como é carinhosamente conhecida.

A jovem relata que nesse período de dores e traumas, descobriu possuir uma força de superação que a encoraja a lutar por sua recuperação. O tratamento é longo, caro e ainda faltam diversas cirurgias reparadoras na face, orelhas e braços. As sequelas vão além das dores e marcas no corpo, elas são responsáveis por problemas sociais e principalmente psicológicos a vítima e a família.

“O fogo ainda queima em silêncio, mas aprendo todos os dias a apagá-lo com minha fé em Deus. Hoje sou feita de retalhos de mim mesma, literalmente”, afirma Heloísa que conta com o apoio da família e amigos que organizam eventos e até uma vakinha nas redes sociais para custear o tratamento.

Ainda, de acordo com profissionais que tratam queimados é necessário prevenção, tendo em vista tratar-se de um problema de saúde pública. Além das campanhas realizadas pelo governo, mídia, escolas e grupos potenciais podem implementar ações cruciais de troca de informações e cuidados tendo como foco as vidas.


Caro leitor, segue o ID para colaborar com a vakinha.

Gratidão:






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Contato: marciacasalli@gmail.com

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©2021 por Jornalista Márcia Casali.

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