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Solidariedade, repasse essa ideia

Foto do escritor: Márcia CasaliMárcia Casali

O pequeno Áleph, cinco anos, surpreendeu a família ao mostrar o desejo de fazer o bem, mesmo com pouca idade. De acordo com o pai, Ádamo Soares Machado, o filho ficou impactado ao assistir a um desenho com o tema ‘Turma da Mônica contra o câncer infantil’. A criança questionou o fato dos personagens estarem sem cabelo.


“Mostrei umas imagens de crianças sem o cabelinho por causa do tratamento do câncer, e ele me surpreendeu dizendo que queria dividir o cabelinho dele com algumas crianças que não tinham. Então, conversei com a minha esposa, pois queria deixar o cabelo crescer até uma certa idade”, explica Ádamo.


Os planos seria cortar o cabelo aos sete anos, e assim proporcionarum número maior de perucas a pacientes em tratamento oncológico. Segundo o Instituto Vencer o Câncer, entre os sintomas mais temidos da quimioterapia está a queda de cabelo, que afeta a autoestima do paciente.


Mas Áleph começou a sofrer bullying, o que entristeceu a família. O pai conta que até no Karatê, as crianças zombavam por ele parecer uma menina, referindo-se ao cabelo grande. A criança herdou dos pais a preocupação com o bem-estar do próximo, um dos valores necessários para construir uma sociedade mais justa e pacífica.

“Eu vi a Turma da Mônica em versão careca, e quando eu vi as crianças com câncer e careca, eu decidi doar meu cabelo”, diz o pequeno Áleph, que provou que o ‘exemplo arrasta’. A pureza do filho, diante de toda situação que ele vivenciou, fez com que a mãe,Hatylla dos Santos Silva, muito apegada ao seu cabelo, cortasse por uma boa causa, doar ao Hospital do Câncer em Uberlândia, para a confecção de perucas.


A entrega


Chegou o momento tão esperado, e o dia no barbeiro foi marcado por festa e muita emoção, mas nada se compara ao momento que Áleph foi ao Hospital do Câncer, acompanhado dos pais, fazer a doação dos cabelos. “Estou muito feliz, porque alguém vai usar meu cabelo”, comemora a criança apresentando com orgulho o Recibo de Doação.


Nunca se falou tanto em ciência, como tem acontecido em virtude da pandemia do novo coronavírus. O mundo foi atingido por algo devastador. Mas a vida não permite pausas, e o vírus não é o único mal que afeta a saúde da população. De acordo com artigo da Fiocruz, durante a pandemia, houve um aumento significativo nos casos de depressão, ansiedade e estresse. E muitas pessoas deixaram de ir ao hospital, ou abandonaram tratamentos, por medo de contrair Covid.



O Hospital do Câncer em Uberlândia é um centro de referência para o tratamento gratuito e de qualidade. O Hospital atende mais de 8.200 pacientes, com apoio da Organização Não Governamental (ONG), Grupo Luta pela Vida, que auxiliou na construção e aquisição de equipamentos para oferecer as melhores condições de procedimentos nos serviços de: Oncologia Clínica, Quimioterapia, Radioterapia, Oncopediatria, Hematologia, internação de adultos e crianças, e cuidados paliativos.















































Fonte: Portais da Agência Brasil; Hospital do Câncer em Uberlândia; Grupo Luta Pela Vida; Vencer o Câncer e Conselho Regional de Medicina da Paraíba


Imagens: Ádamo Soares Machado e Maurício de Sousa Produções







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Contato: marciacasalli@gmail.com

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©2021 por Jornalista Márcia Casali.

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