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  • Foto do escritorMárcia Casali

Alunas são agredidas na saída da escola por questionar o uso de banheiro feminino por alunos trans

Agressões ocorreram em frente a Escola Estadual em Maringá, por alunos que armaram uma emboscada com o objetivo distorcido de "ensinar uma lição"


Duas alunas do Instituto de Educação de Maringá, no Paraná, foram agredidas e humilhadas por alunos trans e héteros na saída da escola. A motivação foram reclamações pelo uso do banheiro feminino por alunos que se identificam como mulheres.


O caso veio a público após denúncia do Mestre em Direito e Deputado Estadual no Paraná, Homero Marchese, que pediu providências por parte da Secretaria de Saúde, Polícia Civil, Conselho Tutelar e Ministério Público.


As alunas, que terão suas identidades preservadas, procuraram a direção para comunicar a utilização do banheiro feminino por alunos trans. Segundo informou o deputado Homero Marchese, um profissional da instituição autorizou a realização de uma enquete em salas de aula, os alunos deveriam responder o que achavam do uso de banheiro por estudantes que se identificam com outro sexo. Houve divergência de opiniões com ameaça de emboscada, o que acabou se confirmando.

“Isso está errado. Não são menores que decidem sobre esse assunto, e não é dessa forma que se resolve o problema, que, diante das reiteradas confusões nos núcleos de educação, precisará ser definido por lei da Assembleia Legislativa”, afirmou o deputado. E completou: “Para deixar as coisas claras, homens tomaram parte de um espancamento covarde de mulheres. Um deles teria desferido golpes pessoalmente”.

O deputado destacou que a esquerda feminista, que levanta a bandeira da pauta identitária que divide as pessoas em categorias (cor, sexo, raça, orientação sexual e origem) não vão se manifestar, e nem pedir a aplicação da lei Maria da Penha no caso. “Mas eu vou, já que está claro que essa pauta tem como principais vítimas as próprias mulheres, como o episódio deixa claro”, afirmou Homero Marchese.

Ele ressalta que a divisão do uso de banheiro é feita de acordo com o sexo efetivo, e não com o sexo autopercebido, por razões óbvias. E que é o pudor, principalmente, que determina a separação. E lamenta que, de acordo com os agressores, a intenção do espancamento covarde foi de “ensinar uma lição” às meninas, sob o pretexto ridículo de "combater o preconceito", mas deixa claro quem são os totalitários na história.


Em nota, a instituição informou que orienta o uso de banheiro coletivo de acordo com o sexo do aluno, com exceção de banheiro individual que possa ser usado por pessoas de ambos os sexos. O deputado reforça que conhece a direção do Instituto e acredita que ela não compactuaria com abuso dentro da escola.


Um dos alunos, que se identifica como Emanuelle, divulgou nas redes sociais a imagem de um muro pichado por todos os envolvidos nas agressões. “Você acaba de agredir em bando duas jovens, covardemente e, embora seja burro, se acha o tal e vai fumar o primeiro cigarro de maconha. Resolve então documentar o “feito” pichando o muro, e todo mundo que participou da agressão assina junto. Tira uma foto e faz circular”, escreveu o deputado na publicação.


No perfil pessoal do deputado, uma pessoa deixou a seguinte mensagem: “A criamos como se filha fosse; uma menina boa, gentil, nunca havia se envolvido em uma confusão, vê-la sendo agredida brutalmente, xingada, humilhada, arrastada, chutada como um cão, e ver pessoas tentando defender o indefensável me causa asco. Exercício de empatia: Imagine a pessoa que você mais ama no mundo passando por isso, sabendo que se você estivesse perto você acabaria com eles com as próprias mãos, então…É assim que me sinto!”.



Perigos da ideologia de gênero

Quem também se manifestou sobre o caso foi a Vereadora em Londrina-PR, Jéssica Ramos Moreno (PP), conhecida como “Jessicão, a Opressora”. Em vídeo publicado em suas redes sociais, ela mostra o vídeo das alunas sendo agredidas e relata que essa é uma das consequências da imposição da ideologia de gênero dentro das escolas: intolerância e violência.

Jessicão lamenta o ocorrido, pois, os alunos, que se definem como trans, agrediram as meninas, verbal e fisicamente, com o objetivo distorcido de “ensinar uma lição”.

“Inaceitável. Precisamos falar e, principalmente, agir contra situações como esta. Ideologia de gênero não trata de inclusão, o foco é a desconstrução do indivíduo”, afirma a vereadora que apresentou o Projeto 240/2021 que visa proibir banheiros unissex.


A vereadora é perseguida por não defender as causas LGBT, e por estar alinhada ao Presidente Jair Bolsonaro. Ela afirma que foi eleita para defender a direita londrinense, e todos que respeitam Deus, Pátria e Família.


Uma das conquistas, que merece destaque, foi derrubar a linguagem neutra em Londrina. O Projeto de sua autoria, que proíbe o dialeto não binário, foi aprovado, sancionado e convertido na Lei Municipal Nº 13.419/2022. O trabalho contou com o apoio da professora Cíntia Chagas, professora e autora de dois best-sellers.


A ex-Ministra de Estado da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos e Pré-candidata ao Senado pelo DF, Damares Alves, também se manifestou no perfil da vereadora Jessição. Ela defende que os agressores precisam responder pelas agressões. E que as vítimas não podem ter medo de denunciar.

“Acompanhe as vítimas. Acompanhe as denúncias junto à delegacia, incentive e ajude elas para que não tenham medo. São duas mulheres sendo agredidas covardemente”, solicitou a ex-ministra Damares Alves.



Fonte: Deputado Homero Marchese e Vereadora Jéssica Ramos Moreno

Imagens: Divulgação


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