
Presidente Jair Bolsonaro participou de um passeio de moto com apoiadores no Rio de Janeiro, no último domingo (23). Com início no Parque Olímpico, seguiu trajeto até o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, conhecido como ‘Monumento aos Pracinhas’, localizado no bairro da Glória.
Em emocionante discurso, Bolsonaro lamentou as mortes no País, e falou da importância da população se manter forte para enfrentar os desafios da pandemia, tendo em vista que muitos governadores e prefeitos, sem qualquer comprovação científica, decretaram lockdown e toque de recolher. Vale destacar que tais medidas causaram falências e desempregos no País.
Para o presidente essas atitudes revelam como se dá início uma ditadura, mas entende que boa parte da população sabe o que é viver uma democracia. Ele reforça ser inadmissível quando um poder usurpa direitos e garantias individuais previstos no Art. 5 da Constituição Federal.
“O nosso exército são vocês. Mais importante que o Poder Executivo, o Poder Judiciário, ou o Poder Legislativo, é o poder do povo brasileiro. Que todas as autoridades se conscientizem nos seus direitos e nos seus deveres”, pontifica o presidente. Ele exalta a força do povo brasileiro, que valoriza a liberdade, seus direitos e que reconhecem os seus verdadeiros representantes.
Apoio popular
O evento foi acompanhado por apoiadores de todo País, que utilizaram as redes sociais para compartilhar fotos e vídeos. Para Bolsonaro é uma oportunidade de estar mais próximo da população, e poder dialogar sem os ruídos causados pela extrema imprensa e parlamentares da oposição.
Para os apoiadores é uma forma de reforçar que elegeram Bolsonaro para governar o País, e não ministros de tribunais superiores. Além de reivindicar o voto impresso auditável, e a ampliação na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, onde governadores e prefeitos devem responder sobre as evidências de fraudes em licitações, desvios de verbas e superfaturamento de contratos.
A imprensa, que diariamente trabalha com o intuito de manipular a opinião pública, não mostra as manifestações populares em favor do presidente Bolsonaro, e total apoio ao seu governo. Algo muito diferente do que era divulgado em 1992 com o movimento dos caras-pintadas, onde estudantes foram as ruas pedindo o impeachment de Fernando Collor de Mello. Além das manifestações que ocorreram em todos os estados do País, em 2016, contra a então presidente da República, Dilma Rousseff e o seu partido.
A um ano do início da campanha presidencial, a mídia já inicia as narrativas divulgando pesquisas referente a liderança da corrida eleitoral de 2022. Como esperado, eles colocam em evidência um candidato que não pode sair às ruas por não ter o apoio popular.
Manipulação da opinião pública
Muitos estudiosos tratam a questão dessa manipulação midiática. São notícias pré-fabricadas, que impõe suas opiniões e valores ao telespectador, leitores, etc. Dessa forma a população perde o senso crítico de análise das informações recebidas, passando então a aceitar o que os formadores de opinião oferecem.
De acordo com Perseu Abramo, autor do livro ‘Padrões de manipulação na grande imprensa’ os veículos são fonte de informação fundamental, masé clara a partidarização da imprensa que atuam como partidos políticos. Felizmente o Brasil conta com profissionais conservadores, qualificados e comprometidos com a verdade.
Para o advogado, Carlos Eduardo Dias, a política nacional, com o apoio da mídia, sempre funcionou como uma engrenagem, muito bem montada com duas frentes aliadas, mas disfarçadas de opostas. Ele acredita que esse sistema foi quebrado com a eleição de Bolsonaro, que renovou a esperança de grande parte da população, e que hoje se interessa pela política.
De acordo com Dias, a mídia, como parte desse sistema, sempre atuou de maneira sutil, quase imperceptível manipulando, distorcendo os fatos e formando a opinião popular. E como tudo tem um preço, os políticos alternavam o poder, enquanto a mídia distraía o povo por meio dos anúncios de estatais, assinaturas de jornais e revistas. Dessa forma o dinheiro circulava entre eles, enquanto a imprensa evitava mostrar a realidade do país.
“Com a eleição do presidente Bolsonaro a grana parou de jorrar, e assim, o papel da mídia é assassinar sua reputação, gerando uma imagem hostil da figura do líder da nação. O que levará muitos desses veículos à falência num processo de médio prazo", entende o advogado.
Quanto ao processo eleitoral, Dias acrescenta que o sistema é questionável, e perdeu a credibilidade, em especial nas eleições de 2014. E acredita que em 2018 também houve manipulação, mesmo com a vitória de Bolsonaro, tendo em vista que o candidato de oposição ganhou 45 milhões de votos.
“Algo praticamente impossível, uma vez que o partido era manchete de polícia. Assim, se faz necessária a mudança nesse processo, de forma a poder se socorrer da recontagem dos votos, a fim de buscar à lisura do processo eleitoral”, finaliza o advogado.
Fonte: Site Foco do Brasil e Biblioteca Clacso
Foto: Divulgação
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