Enquanto adultos pisam e queimam bandeiras, Morenna Flor dá uma lição de cidadania
Ganhou destaque nas redes sociais o vídeo compartilhado pelo presidente Jair Bolsonaro, da Morenna Flor, a menininha que após um evento no quartel, correu para perto da bandeira do Brasil e fez passos de marcha. O fato chamou atenção, pois a criança, com sinceridade e espontaneidade, demonstrou admiração e respeito ao maior símbolo nacional.
Morenna tem apenas 2 anos e é um exemplo de que as crianças são um reflexo dos pais. Filha do Tenente Coronel do Exército, Celso Pinheiro Silva, e da comissária de voo, Daniele Veloso, que compartilharam o vídeo em seus perfis nas redes sociais, é perceptível a admiração da criança pelos eventos militares.
“Não esperávamos que o vídeo fosse ter uma repercussão tão grande, e ainda de forma positiva. Esse comportamento dela é algo muito natural, e postamos sem a intensão de promover a imagem da nossa filha, e sim compartilhar para que amigos e parentes, que estão distantes de nós, pudessem acompanhar as suas aventuras”, afirma Daniele, que destaca a alegria dos familiares ao terem conhecimento que milhares de pessoas, inclusive o presidente da República, compartilharam as imagens.
Vale destacar que o mundo vive uma total inversão de valores, onde a pessoa que critica uma criança usar farda, é a mesma que apoia ideologia de gênero, linguagem neutra e interrupção da gravidez. No Brasil, defender o lema “Deus, Pátria, Família” é motivo de perseguição e ridicularização, e fazer uso de símbolos Nacionais, muito em breve, pode configurar contravenção.
A juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, titular do cartório eleitoral de Santo Antônio das Missões e Garruchos, no Rio Grande do Sul, durante uma reunião com representantes de partidos, causou polêmica ao afirmar que a bandeira do Brasil será considerada uma propaganda eleitoral. Ela acredita que o símbolo nacional tornou-se uma marca de “um lado da política” no país, e vai exigir que a mesma seja retirada, caso esteja fixada em determinados locais. E alertou que a propaganda eleitoral irregular pode gerar “multas pesadíssimas”.
Quem também recebeu críticas foi Bebel Gilberto, 56, filha do compositor João Gilberto e sobrinha de Chico Buarque. Durante um show nos Estados Unidos, a cantora recebeu uma bandeira do Brasil de uma pessoa da plateia, e antes de jogar o objeto no chão e sambar em cima, ela falou: “Eu não gostaria de fazer isso porque eu não sou Bolsonaro”. Após pisar na bandeira Bebel ainda questionou a plateia: “Mas eu sou orgulhosa de ser brasileira ou não?”. O vídeo está disponível na internet.
Enquanto Morenna Flor se emociona ao ver o pai marchando nas cerimônias de formaturas, e associa a bandeira como “Brasil de papai”, muitos adultos desprezam o símbolo, apenas por questões ideológicas. Daniele reitera que a menina admira a profissão do pai e pede para ir visitá-lo no trabalho. Quanto a imagem dela correndo para perto da bandeira e marchar, é algo que ela faz em casa revendo os vídeos dos eventos no quartel.
“Isso é uma coisa muito natural da Morenna. Eu sou comissária de voo, e ela poderia muito bem se apaixonar por minha profissão, porque ela me vê uniformizada, me vê indo ao avião. Mas não, ela gosta da profissão do pai. Quanto ao presidente compartilhar o vídeo é uma emoção muito grande”, afirma. E completa: “Diante de um cenário em que uma brasileira pisava na nossa bandeira, a minha filha, sem nem ter noção do fato, fez um gesto totalmente contrário. Provando que a educação e o respeito é adquirido desde a nossa infância” finaliza.
Valores familiares
Muito orgulhoso da filha, o Tenente Coronel, destaca que fez a filmagem, em uma solenidade em Feira de Santana-BA, sem a menor pretensão de viralizar, e que ficou surpreso ao ver que o presidente compartilhou em suas redes sociais.
“A gente não esperava, mas viralizou de uma forma positiva. Se fosse de uma forma que viesse a fazer uma exposição negativa da nossa família, e principalmente da nossa filha, é lógico que a gente teria até tirado a postagem que eu fiz. Mas como foi algo totalmente positivo, que vai de encontro a tudo que a gente vem lutando, nós ficamos felizes com essa repercussão positiva”, explica Celso.
Ele conta que recebeu uma criação tradicional. A mãe costurava para fora, e o pai, já falecido, era Sargento do Exército. Em casa, o pai ordenava que os filhos ficassem de pé, em posição de respeito, quando o Hino Nacional era tocado antes de algum jogo na televisão, e nos desfiles de 7 de Setembro. Aos onze anos, Celso ingressou no Colégio Militar do Rio de Janeiro, onde acentuou o culto aos nossos símbolos nacionais.
Ainda surpreso ao saber do compartilhamento do vídeo da Morenna por pessoas públicas, políticos, influenciadores digitais, e em especial pelo presidente Bolsonaro, ele afirma estar feliz em saber que puderam mostrar a todos que a esperança no futuro do nosso país se faz com pequenos detalhes, como a educação diária, e também pelo exemplo.
“Foi a partir de duas solenidades que nossa filha presenciou em meu trabalho, que ela passou a externar um enorme carinho por nossa bandeira Nacional, e pelos Dobrados tocados pela Banda de Música”.
Diante dos desafios em criar um filho em tempos de universitários utilizando a linguagem neutra, Celso entende que deva acontecer uma vigilância por parte dos pais, seja na seleção de canais de TV, abertos ou fechados, nas amizades, no ensino escolar e no uso de aparelhos eletrônicos. Ele observa que é necessário utilizar a linguagem correta, visto que uma criança de apenas dois anos, absorve tudo que vê e escuta, sendo muito mais difícil a correção caso necessário.
Quanto as mensagens que recebe nas redes sociais, parabenizando pela educação da pequena Morenna Flor, Celso alerta que devemos lutar por nossas famílias, pela liberdade e pelo Brasil.
“Nossa mensagem a todas essas pessoas, principalmente aos pais e mães, é que retransmitam aos seus filhos tudo que receberam dos seus pais [...] Paguem o preço da eterna vigilância nos dias atuais, pois tudo de ruim ronda os nossos lares. E somente ela (vigilância), somada à educação e ao exemplo, poderão blindar nossas crianças, as mantendo no caminho da retidão, alerta”.
Fonte: Divulgação
Imagens: Arquivo pessoal
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