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  • Foto do escritorMárcia Casali

Domingo de manifestações em apoio ao voto impresso auditável


“É importante a população demonstrar que essa pauta não é do Bolsonaro, do Filipe, da Bia Kicis. É uma pauta do povo. O povo brasileiro não confia no atual sistema. Nós precisamos ter um sistema transparente que devolva ao eleitor a possibilidade dele ser o fiscal do próprio voto”, esclarece o deputado Filipe Barros, relator da PEC 135/2019 do voto impresso com apuração pública.


E neste domingo (01) a população saiu as ruas de todo país para dizer “sim” ao voto impresso auditável. O brasileiro está mais atento à política nacional, e deixou de ser guiado, manipulado, pela estrema imprensa. Mais interessados buscam informações em fontes seguras. É o que afirma Wellington Gomes, que esteve na Esplanda dos Ministérios em Brasília, acompanhado de seu fiel amigo, o estiloso Tony. “O que nos trouxe aqui é o desejo de que a nossa vontade seja ouvida, em relação ao voto impresso auditável. Além do nosso apoio ao governo do presidente Bolsonaro”.


As imagens tomaram conta das redes sociais. Sem baderna, quebradeira ou pneus queimados, mas pessoas de valores lutando por um Brasil sem corrupção. Quem também se manifestou em seu perfil no Twitter foi Alexandre Ramagem, diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência. Ele acredita que o voto auditável significa evolução das urnas eletrônicas e segurança ao pleito eleitoral. Assegura integridade e transparência aos resultados do sufrágio universal. Compromisso com a representatividade popular e a democracia.


E é por essa democracia, defendida pelo presidente Bolsonaro, que famílias, como a de Olaiane, moradora de Águas Lindas de Goiás, saem as ruas, por temer pelo futuro de seus filhos, netos, por sua liberdade, fé e opiniões.


O influente e respeitado Pastor Jorge Linhares, da igreja Batista Getsêmani em Belo Horizonte/MG, foi intimado, na condição de investigado, por ter declarado que homem é homem, mulher é mulher. Querem imputar crime em algo natural, e a interferência que observa-se entre os poderes permite que absurdos assim aconteçam. Mas para a mídia brasileira, artistas e oposição, o ditador é Jair Bolsonaro.


Causa estranheza o fato dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não aceitarem a proposta da PEC 135/2019, colocando em descrédito o presidente da República. Para a surpresa de muitos, eles estudam uma forma de acusar Bolsonaro por criticar as urnas eletrônicas. O ministro Barroso afirma que nada poderia afetar os sistemas das urnas, apuração, segurança e integridade dos resultados de votação, mas o hacker, Marcos Roberto Correia da Silva, está preso por invadir o sistema do TSE.

Para o ministro Gilmar Mendes, que criticou a live do presidente Bolsonaro na última quinta-feira (29), acerca das fraudes eleitorais, a discussão é irrelevante referente a necessidade ou não do voto impresso auditável. “Essa ideia de que, sem voto impresso, não podemos ter eleições confiáveis, na verdade, esconde talvez algum tipo de intenção subjacente, de uma intenção que não é boa. Vamos parar um pouco de conversa fiada”, afirma o ministro, sem trazer informações que comprovem a idoneidade do sistema eleitoral brasileiro.



O clamor do povo pelas mudanças para as próximas eleições tem motivações óbvias. Importante lembrar que em 7 de abril de 2018, o ex-presidente da República, Lula, foi detido pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do tríplex do Guarujá. Em 8 de novembro de 2019, ele foi solto beneficiado pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que condicionou o início do cumprimento da pena somente após o trânsito em julgado, barrando a prisão após condenação em segunda instância. Em 8 de março de 2021, ministro Edson Fachin anula todas as condenações do ex-presidente, tornando-o elegível.


Voto impresso não é voto em cédula

É um erro afirmar que a PEC 135/2019 defenda a volta do voto em cédula. De acordo com o relator da PEC na comissão especial da Câmara que analisa a matéria, deputado Filipe Barros, a proposta é mudar a forma como os votos são contados no Brasil. “Voto sem garantir ao eleitor o correto registro de seu voto e apuração secreta pode ser qualquer coisa, menos democrático”, esclarece o deputado, que lamenta a maior campanha de desinformação dos últimos anos, realizado por autoridades que disseminam fake news sobre o voto impresso.


A deputada federal, Bia Kicis, participou neste domingo da manifestação em Brasília/DF. De cima do carro de som ela falou sobre os parlamentares que eram favoráveis a PEC, mas mudaram de opinião após reunião com o ministro Luís Roberto Barroso. Bia reforça que o voto impresso auditável, não é a volta da cédula de papel, uma desinformação que vem sendo divulgado.


“E tem pessoas bem formadas, inteligentes, cultas, achando que a gente quer a volta das cédulas de papel. Não tem nada disso, é urna eletrônica, só que auditável. E a gente quer a contagem pública dos votos também. Voto não pode ser contado na sala-cofre. O voto tem que ser contado nos olhos do eleitor, nas vistas dos fiscais”, esclarece.

Indícios de fraudes


As desconfianças aumentaram nas eleições de 2014, com os então candidatos a presidência da República, Aécio Neves e Dilma Rousseff, reeleita com 51,6% dos votos válidos. Acontece que a popularidade da ex-presidente estava em queda, já que o país passava por escândalos de corrupção.


Em junho de 2013, ganham força movimentos como o Movimento Passe Livre (MPL), que dão início as manifestações motivadas pelo aumento no valor das passagens de ônibus em diversas cidades do país.


Na época o instituto Datafolha divulgou uma pesquisa realizada durante as manifestações na Avenida Paulista. Dos entrevistados, 82% declararam ter votado em Aécio Neves no segundo turno, e 96% avaliaram o governo como ruim ou péssimo.


Em outubro de 2014, uma pesquisa encomendada pela revista Época, ao instituto Paraná Pesquisas, que ouviu 2.080 eleitores em 152 municípios, apontava que Aécio variaria de 52% a 56%, e Dilma de 44% a 48% dos votos válidos. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral, sob o número BR 01065/2014.


O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos, usou seu perfil no Twitter para anunciar que pretende “tirar da frente” o voto impresso auditável, com justificativa de que vacina, emprego e comida são mais importantes. Questões que o governo federal tem priorizado com responsabilidade. O Brasil acompanha e apoia a PEC 135/2019.


Manifestações em Manaus


E Manaus foi às ruas em apoio a PEC 135/2019. A concentração que iniciou na Avenida das Torres, passou por diversos pontos da cidade com destino a praia de Ponta Negra, os amazonenses reforçaram total apoio ao presidente da República, que mesmo diante das perseguições e ataques diário, honra seu compromisso com o Brasil e o povo brasileiro.






Fonte: Pefil Filipe Barros, Agência Senado, Conjur e Época.

Imagens: Márcia Casali, Michelle Casali e Alexandre Toledo


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