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  • Foto do escritorMárcia Casali

Vicente Simões é o "Médico do Povo"


Após formar-se em medicina, Dr Vicente Simões dedicou dias da semana para atender famílias carentes nas comunidades, onde faltam médicos, medicamentos e até exames laboratoriais


No Brasil falar do tratamento precoce tornou-se crime, e a extrema imprensa ainda insiste que o HCQ é ineficaz contra a Covid-19, apesar dos estudos que sugerem a eficácia. Tanto que a Organização Mundial da Saúde (OMS), que já contraindicou o uso do fármaco, voltou atrás e em abril passou a recomendar o uso em casos leves ou moderados, em pacientes com alto risco de hospitalização.


Vale lembrar das médicas Raíssa Soares e Mayra Pinheiro que ganharam notoriedade por defender o tratamento precoce. Em convenção do Partido Liberal (PL) em Salvador, Dra Raíssa, candidata ao Senado Federal na Bahia, voltou a defender o tratamento e questionou o Senado Federal sobre fiscalizar os milhões roubados dos respiradores que nunca foram entregues.


Conhecido como o “Médico do Povo”, Dr Vicente Simões, Bacharel em Segurança Pública e Capitão da Polícia Militar da Bahia, é médico da família e realiza atendimento nas comunidades carentes no interior do Estado. Ao participar de uma live (27/07), muitas mensagens chegavam o agradecendo por salvar suas vidas e de seus familiares.


Ele conta que em 2018, vendo a necessidade das famílias e a falta de profissionais de saúde, dedicou um dia da semana para atender as comunidades, onde iniciou o trabalho contando apenas com o apoio de colaboradores. Quando veio a primeira onda do Covid-19 o médico buscou alternativas em estudos da Espanha e Portugal com uma linha de tratamento que utilizou tanto nas comunidades quanto no quartel.


“Eu vinha com uma linha de tratamento, que o Ministério da Saúde também sinalizou. Peguei os estudos e transformei para a realidade das comunidades. Também apliquei no quartel onde mais de 50% dos contaminados foram curados, ninguém foi hospitalizado. Tratei deles e das famílias, pois quando um da família adoece, todos adoecem”, explicou.


O médico revela o medo que as pessoas tinham de ir ao hospital, pois no momento representava entubação e morte. Ao todo, mais de cinco mil pessoas foram tratadas. “Estão vivos para testemunhar, independente se dizem se vale a pena ou não vale. O que importa é quem passou e relata”.


Segundo Dr Vicente, quanto ao “fique em casa”, estudos comprovam que trancar as famílias em casa serviu para contaminar a todos, e que tiraram do cidadão o direito de escolha quanto ao tratamento. E testemunhou que o Auxílio Emergencial foi o sustento das famílias, tendo em vista a realidade nas periferias, onde o pão de cada dia é conquistado naquele dia.

Em março de 2020, Bolsonaro foi criticado em todos os veículos de comunicação ao dizer que o isolamento poderia levar a suicídios e depressão. Todos questionavam a apresentação de dados, e, como é impossível brigar com os números e a verdade, no mesmo ano surgiram notícias relatando o aumento de casos.


Quanto ao tema, Dr Vicente, que também é professor, entende que ao misturar medicina com política, a saúde é a mais afetada. “Não deixo de forma alguma, nenhuma corrente, quer seja de direita, quer seja de esquerda, criar dentro de sala de aula. Nós somos médicos, precisamos ser técnicos. Precisamos dar o melhor para cada paciente e se preciso for, com a própria vida”, afirma.

Para ele, com a segunda onda veio a depressão, em especial entre os mais jovens e crianças, que estão com medo de se aproximar das outras, pois os pais as colocaram em uma bolha. Com as enxurradas de notícias negativas foi criado um “monstro social”.


“A depressão veio forte, e eu tinha um dia na semana para cuidar da pessoa com depressão, com ansiedade, pânico e medo. No SUS você não acha psicólogo, não acha psiquiatra, e só tinha médico da família, então eu tinha que cuidar de todo mundo ao mesmo tempo”, relata e destaca: “Para mim foi uma experiencia significante porque eu formei laços. Hoje os pacientes são meus amigos, me ligam, é uma relação muito bonita. Mas infelizmente o suicídio aumento muito. Tudo fruto do medo”.


O trabalho voluntário mostrou ao médico as necessidades da população, em especial do interior, sem estudo e estrutura. Muitas casas não tem banheiro, e já aconteceu dele realizat atendimento com baratas andando pelo jaleco. As experiências serviram como motivação para tentar mudar a realidade da população por meio da política.


“A Bahia é atrasada e nós nos orgulhamos disso. Profissionais só pensam em si, não no coletivo, no social. Nossa escola tira zero e a gente ainda comemora isso. É preciso melhorar a questão básica de saúde, as equipes, os enfermeiros, os médicos, os técnicos de saúde, eles precisam ganhar bem. Eles precisam estar motivados a trabalhar. Tem hospitais bons, mas não funcionam. Precisamos cuidar desse povo, encher a barriga para depois falar em mudanças. Não é compra de votos são necessidades básicas. Ele precisa comer para depois falar em mudanças”, afirma o médico, candidato a deputado estadual pela Bahia.

Sobre o tratamento precoce


No final de 2019 a pandemia tornou-se uma preocupação mundial, pois a Covid-19 deixou um rastro de doentes e vítimas fatais. O medo por não haver tratamentos disponíveis foi usado incansavelmente pela mídia. Muitos relatam que ao ligar a televisão ficavam apavorados com a enxurrada de notícias ruins, e nenhuma informação que trouxesse esperança, o que causou desordem física, psicológica e comportamental.


A ansiedade e insegurança não impediram que as pessoas criassem expectativas por um tratamento e vacinas. Merece destaque que as vacinas são consideradas um benefício para a humanidade quando desenvolvidas e testadas antes da aprovação para uso.


Bolsonaro autorizou a compra dos imunizantes, e sugeriu que fosse com a comprovação da Anvisa, tendo em vista o fato da Pfizer não se responsabilizar pelos possíveis efeitos colaterais. “Não posso sonegar informações por causa de reeleição, são vidas em jogo. Sou General na frente de combate”, esclareceu o presidente.


Bolsonaro conta que dialogava com os ministros, embaixadores e chefes de Estado, para saber o que poderia ser feito para proteger a população. Até que a vacina fosse aprovada, uma opção seria o tratamento precoce com Hidroxicloroquina (HCQ) e Ivermectina, tão criticados na época pela imprensa, mas que salvou milhares de vidas, segundo relatos de médicos e pacientes.


Ele sempre defendeu manter a autonomia do médico em concordância com a família, e lamenta um estudo que foi realizado em Manaus (AM) onde 11 pacientes morreram após receberem uma alta dosagem de Cloroquina.


Em entrevista ao canal Cara a Tapa, Bolsonaro destacou um estudo realizado em 2009 pela OMS, em parceria com os ministérios da Saúde do Mali e Senegal, na África Ocidental, afirmando que a cegueira dos rios pode ser eliminada com Ivermectina. Cerca de 37 milhões de pessoas estavam infectadas e o tratamento eliminou infecções e transmissões em três áreas específicas dos países onde a doença era endêmica.


Bolsonaro lembra que muitos medicamentos são descobertos por acaso, e que vários estudos comprovam a eficácia do HCQ, com destaque para um estudo de Havard, publicado na European Journal of Epidemiology (09/08), onde reconhece que o uso preventivo de HCQ, reduz risco de agravamento da Covid-19.


Dos cinco autores, dois são da Universidade de Harvard, o cientista Xabier Garcia-De-Albeniz, e o Dr Miguel Hernan. Além da Dra Júlia del Amo e Dra Rosa Polo, ambas do Ministério da Saúde da Espanha, e Dr José Miguel Morales-Asencio, da Universidade de Málaga, no sul do país ibérico.


De acordo com o texto, os ensaios randomizados do medicamento para prevenção do Covid-19 foi afetado negativamente por uma convicção generalizada de que o HCQ não é eficaz. Na ausência de uma revisão sistemática atualizada, foi realizado uma meta-análise de ensaios que estudam essa eficácia.


O Estudo Clínico Randomizado (ECR) é uma das ferramentas mais poderosas para a obtenção de evidências para o cuidado com a saúde. Apesar de algumas possíveis variações, baseiam-se na comparação entre duas ou mais intervenções, as quais são controladas pelos pesquisadores e aplicadas de forma aleatória em um grupo de participantes.


FONTE/CRÉDITOS: Organização Mundial da Saúde; European Journal of Epidemiology; SpringerLink; news.un.org; Médicos Pela Vida; www.tjpr.jus.br; Butantan e Diário do Litoral


FONTE/CRÉDITOS (IMAGEM DE CAPA): Engin Akyurt e Divulgação





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